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Ocitocina: 5 Curiosidades Sobre o Hormônio do Amor

Freepik imagem: Composição de vista superior com diferentes expressões.

A ocitocina é um hormônio fascinante, muitas vezes referido como “hormônio do amor”. Este composto tem um papel fundamental nas interações sociais e emocionais, além de ser vital para a saúde mental e física. Conforme o Dr. Segundo Silas Soares, especialista em saúde integral e funcional, a ocitocina está relacionada à alegria, prazer e tranquilidade. Neste texto, vamos investigar cinco fatos curiosos sobre esse hormônio fascinante e como ele pode afetar a saúde do coração e da mente.

  1. Ocitocina Presente em Ambos os Gêneros

Uma das características mais intrigantes da ocitocina é a sua presença tanto em indivíduos masculinos quanto femininos. Contudo, os níveis desse hormônio costumam ser superiores no corpo feminino, particularmente durante a gravidez, o nascimento e a amamentação. A elevação da ocitocina nesses momentos é crucial, pois contribui para estabelecer uma ligação emocional entre a mãe e o bebê.

Contudo, nos homens, os níveis de ocitocina tendem a ser mais baixos, já que a testosterona, um hormônio predominante em suas células, pode interferir na sua produção. A ocitocina, quando não inibida, pode estimular um comportamento mais amoroso e empático, diminuindo a agressividade e aprimorando as interações interpessoais.

  1. A Paixão e Seus Efeitos na Ocitocina

O termo “hormônio do amor” vai além de um simples rótulo; ele espelha a realidade de como a ocitocina influencia nossas relações. Durante o amor, a produção de ocitocina pode ser duplicada, favorecendo a sensação de prazer e ligação emocional. Essa elevação nos níveis de ocitocina pode permanecer constante conforme o vínculo se consolida.

No entanto, a ocitocina também tem uma faceta mais obscura. Ao esfriar ou terminar um relacionamento, a produção desse hormônio diminui, resultando em sintomas como tristeza, ansiedade e até depressão. Logo, preservar vínculos emocionais saudáveis é crucial para a manutenção dos níveis de ocitocina.

  1. Hábitos e Seu Impacto na Produção de Ocitocina

Os modos de vida contemporâneos muitas vezes complicam a preservação de relações saudáveis. O estresse cotidiano, aliado à escassez de tempo para momentos íntimos e de afeto, pode diminuir a liberação de ocitocina. Dr. Soares ressalta que, conforme os casais ficam mais ocupados e menos ligados, o afeto e os momentos privados se tornam cada vez mais raros, afetando negativamente a saúde emocional.

Para equilibrar isso, é crucial desenvolver hábitos que estimulem a produção de ocitocina. Ações como abraços, beijos e até mesmo um toque descontraído podem elevar os níveis desse hormônio. Para os solteiros, práticas relaxantes, tais como exercícios físicos e meditação, contribuem para a diminuição do estresse e, consequentemente, para o aumento da produção de ocitocina.

  1. Sinais de Níveis Baixos de Ocitocina

Da mesma forma que altos níveis de ocitocina podem levar a sentimentos de alegria e amor, uma produção reduzida desse hormônio costuma estar associada à apatia emocional. Indicadores que indicam uma redução nos níveis de ocitocina incluem:

  • Diminuição da libido
  • Falta de expressões emocionais
  • Frieza ao demonstrar sentimentos
  • Dificuldades na lubrificação durante as relações sexuais
  • Redução na capacidade de alcançar o orgasmo nas mulheres e de ejacular nos homens

É crucial reconhecer esses sinais, pois podem sinalizar a necessidade de procurar maneiras de aumentar os níveis de ocitocina, aprimorando assim a saúde emocional e sexual.

  1. Suplementação da Ocitocina

A boa notícia é que existem métodos para elevar os níveis dessa substância no corpo. Dr. Soares destaca que a suplementação pode ser uma alternativa viável, com medicamentos à disposição, como a ocitocina sublingual, que tem uma ação rápida, aumentando a biodisponibilidade do hormônio em questão. Ademais, a versão em comprimidos proporciona um efeito mais gradual, porém eficiente, contribuindo para a elevação do humor e a sensação de bem-estar.

Também é importante adotar comportamentos que estimulam a produção natural de ocitocina, como a interação física e a realização de atividades que diminuam o estresse. Incluir essas práticas no dia a dia pode aprimorar não somente as interações interpessoais, mas também a qualidade de vida como um todo.

A ocitocina, com sua influência notável nas emoções e nas interações humanas, tem um papel crucial na manutenção da nossa saúde mental e emocional. Entender a ação desse hormônio pode auxiliar na construção de relações mais saudáveis e gratificantes. Assim, dar prioridade a momentos de carinho, estabelecer vínculos emocionais e, se preciso, considerar a suplementação, são ações que podem conduzir a uma vida mais completa e feliz.

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